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20º Encontro Nacional de Ecologia

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Após o lançamento do Pacto Ecológico Europeu e da nomeação, pelas Nações Unidas, da década do Restauro Ecológico e da Ciência para a Sustentabilidade dos Oceanos, surgiu a proposta de um Acordo Global para a Biodiversidade, à semelhança do que foi proposto para o clima.

Os dois últimos anos lembraram a necessidade de recolher informações junto dos cientistas para melhor gerir situações de crise. Os ecossistemas estão a aproximar-se de limites e níveis críticos que, se ultrapassados, resultarão em mudanças persistentes e irreversíveis (ou muito caras para reverter) na estrutura, na função e na prestação de serviços, com consequências ambientais, económicas e sociais profundamente negativas. Gerir e mitigar com precisão esses riscos requer uma mudança fundamental no pensamento sobre o valor da natureza, incluindo a contabilização do capital natural e os custos da degradação do ecossistema no desenvolvimento económico.

É urgente mostrar o que os ecólogos sabem para poderem ser chamados a intervir. Qual a situação das comunidades biológicas nos parques, reservas, até mesmo da Rede Ecológica e Agrícola Nacional? De acordo com o Pacto Ecológico Europeu estas áreas merecem uma conservação intensa e o seu alargamento. Qual a área de conservação da nossa costa?  Como podemos proteger o que ainda temos? Como podemos reverter o que perdemos? Como podemos agir?

Cada vez mais cabe aos ecólogos a capacidade de intervir e de ser chamados a intervir e a mostrar o seu papel como profissionais relevantes numa sociedade em mudança.

Ponte de Lima recebeu, pela primeira vez, esta reunião nacional, graças à hospitalidade e disponibilidade da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

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