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Cursos & Workshops

AVISO

No caso de um workshop atingir o limite de vagas,

a ordem de preferência é a data e/ou hora da inscrição.

"Introdução à meta-análise em ecologia" Verónica Ferreira (MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente; ARNET – Rede de Investigação Aquática; Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra)

Local: A definir

Data: 24 de Novembro

Horário: 9h00 – 17h00

​A meta-análise é uma ferramenta estatística para combinar os resultados de estudos empíricos sobre o mesmo tema, tendo em conta a precisão dos estudos. Frequentemente utilizada no contexto de uma revisão quantitativa sistemática da literatura, a meta-análise permite (i) avaliar a consistência dos resultados entre os estudos, (ii) tirar conclusões gerais e (iii) identificar lacunas na investigação. A meta-análise é especialmente útil para (i) testar hipóteses que ainda não foram testadas empiricamente, (ii) testar previsões de hipóteses ecológicas, (iii) avaliar os impactos de alterações em fatores ambientais (e.g., devido a atividades humanas), (iv) testar os efeitos de covariáveis ​​que são difíceis de testar num único estudo e (v) avaliar a eficácia das práticas de gestão. Este workshop irá apresentar os fundamentos da meta-análise e familiarizar aos participantes com a metodologia, bem como prepará-las para avaliar a qualidade e interpretar os resultados de meta-análises. Os tópicos teóricos serão acompanhados pela realização de uma meta-análise ao vivo a partir de uma matriz que será fornecida aos participantes antecipadamente para que possam acompanhar os procedimentos em simultâneo nos seus computadores. A meta-análise será realizada utilizando o programa de acesso livre OpenMEE (http://www.cebm.brown.edu/openmee/download.html).

Programa:

9h00 – 17h00

  • Contexto

  • Revisão sistemática e meta-análise

  • Tipos de dados em ecologia

  • Tamanho de efeito e precisão

  • (intervalo)

  • Tamanho de efeito global

  • Modelo de efeitos randomizados

  • Forest plot

  • Viés de publicação

  • (almoço)

  • Heterogeneidade

  • Análise de subgrupos

  • Meta-regressão

  • (intervalo)

  • Análise de sensibilidade

  • Qualidade na meta-análise

  • Reportar uma meta-análise

  • Programas e bibliografia

Requisitos: Os participantes devem trazer o seu próprio computador, onde devem ter instalado o programa de acesso livre OpenMEE (http://www.cebm.brown.edu/openmee/download.html), e devem ter os materiais disponíveis abaixo.

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"O uso da ciência cidadã para aumentar o conhecimento sobre plantas exóticas invasoras"Pedro Gomes (CERNAS, Escola Superior Agrária de Coimbra, Instituto Politécnico de Coimbra & Centre for Functional Ecology - Science for People & the Planet - Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra)

Local: A definir

Data: 24 de Novembro

Horário: 15h00 – 17h00

Vagas limitadas: 20-25 participantes

​As invasões biológicas são uma das principais ameaças à biodiversidade e promovem prejuízos ecológicos, económicos e sociais. A sua gestão é essencial e precisa incluir os cidadãos, já que estes introduzem e disseminam estas espécies, mas podem também participar na prevenção, no registo e no controlo destas espécies. Dada a quantidade de espécies invasoras, o seu dinamismo e distribuição no território nacional, torna-se impraticável para os cientistas recolherem dados e manterem registos atualizados relativamente à real distribuição de cada uma destas espécies no território; é também impossível detetar atempadamente a maior parte dos novos focos de invasão. Uma abordagem bastante útil neste contexto é a ciência cidadã, através do uso de ferramentos que permitem registar informação de localização de espécies por todos os cidadãos, como é o caso da plataforma iNaturalist/BioDiversity4All, que permite a criação de projetos e da App Epicollect5, que permite desenhar projectos de forma mais livre. A informação recolhida nestes projetos pode ser usada pelas entidades gestoras do território de forma a gerir mais eficazmente as espécies invasoras e pela comunidade científica para os mais variados tipos de estudo.​ Durante o workshop serão apresentadas e testadas as duas ferramentas/plataformas referidas acima.

Programa:

15h00 – 17h00

  • Introdução ao tema das invasões biológicas

  • Problemas atuais na deteção e controlo de espécies invasoras

  • iNaturalist/BioDiversity4All e Epicollect5 enquanto soluções e
    ferramentas de ciência cidadã

  • Demonstração prática

Requisitos: Os participantes devem trazer um smartphone onde deverão
estar instaladas as App iNaturalist (https://www.inaturalist.org/) e
Epicollect5 (https://five.epicollect.net/). 

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"Como Comunicar Biodiversidade"Cristina Soares e Maria Amélia Martins-Loução

Cristina Soares é consultora em comunicação de ciência. Com formação em Engenharia Florestal e Recursos Naturais, acabou por se dedicar à comunicação. Entre as várias empresas e instituições com as quais tem trabalhado destacam-se: Instituto Superior de Agronomia, Mare, MED - Universidade de Évora, entre outros. Atualmente, para além da coordenação editorial da Cadernos de Campo, também coordena o projeto “Resumos científicos em português claro”, no LEAF - Linking Landscape, Environment, Agriculture and Food e encontra-se a realizar doutoramento em Comunicação de Ciência na FCSH da Universidade Nova de Lisboa.

Maria Amélia Martins-Loução é bióloga, professora catedrática aposentada da Universidade de Lisboa, investigadora no Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Globais. Doutorada em Biologia, agregada em Ecologia e mestre em Comunicação de Ciência.

Local: A definir

Data: 24 de Novembro

Horário: 15h00 – 18h00

Vagas limitadas: Máximo 16 participantes, mínimo 4 participantes

​No cenário de urgência de perda de espécies e ecossistemas que vivemos, saber como comunicar biodiversidade é, cada vez mais, uma ferramenta essencial para todos aqueles que trabalham e estudam a natureza. Muito mais do que ser uma simples transmissão de conhecimento, comunicar biodiversidade é saber

como sensibilizar e motivar a sociedade agir.

Este workshop de 3 horas tem como objectivo fornecer estratégias que
tornem a comunicação de biodiversidade mais eficaz.

Conteúdos:

  • Identificar e caracterizar o público-alvo

  • Identificar quais os canais de comunicação mais indicados
    para cada tipo de público e objetivo

  • A linguagem enquanto estratégia de comunicação

  • Combater mitos e desinformação

  • Exemplos e casos estudo

  • Exercício e discussão

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