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A organização do 23º Encontro Nacional de Ecologia tem a honra de anunciar os seguintes oradores convidados:
"Ecossistemas marinhos vulneráveis nos Açores - tesouros escondidos em profundidade"
Ana Colaço é investigadora na Universidade dos Açores há mais de 20 anos. É especializada em ecossistemas marinhos vulneráveis do mar profundo como fontes hidrotermais e agregações de esponjas. Trabalha em ecologia trófica e funcionamento e conservação de ecossistemas. Tem uma vasta experiência em cooperação internacional, participando em vários projectos dedicados a observatórios; ecologia e impactos no mar profundo conservação do Atlântico Norte. É membro do Conselho Científico das Ciências Naturais e do Ambiente da FCT. Participou na Segunda Avaliação Mundial dos Oceanos das Nações Unidas. Está envolvida como perita em vários painéis de aconselhamento ciência-política das Nações Unidas (Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos) CBD ( EBSA e o GBF 2030). Atualmente é co-presidente do Grupo de Trabalho de Ecologia do Mar Profundo do ICES e é Comissária da Comissão do Mar dos Sargaços. Participou em mais de 40 cruzeiros oceanográficos com submersíveis.
"Dendrocronologia no Mediterrâneo - informação ecológica e climática"
Cristina Nabais, Professora Associada c/ Agregação do Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra, leciona na área da Ecologia e Ecofisiologia de plantas. Fundou e coordena o Laboratório de Dendrocronologia (MedDendro Lab) da Universidade de Coimbra. O laboratório tem 4 linhas de investigação principais: i) Dendrocronologia de espécies do Mediterrâneo; ii) Xilogénese de pinheiros mediterrânicos; iii) Resposta fisiológica e anatómica de espécies arbóreas ao stress hídrico; iv) Dendroarqueologia, o estudo de madeiras históricas e arqueológicas. Atualmente é uma das editoras-chefe da revista Dendrochronologia da Elsevier.
"Investigação científica ao serviço da conservação dos desertos: 20 anos de experiências desde o Saara à Península Arábica"
Após completar o doutoramento na Universidade de Lisboa em 2003, chegou ao CIBIO/U. Porto como Investigador de Pós-doutoramento com o intuito de liderar investigação científica em desertos. Ao longo dos últimos 20 anos de actividade na U. Porto, usufruiu de bolsas de pós-doutoramento, contractos Ciência 2008, Investigador FCT, CEEC Individual, e actualmente tem um contracto como Investigador Principal no âmbito do programa CEECINST pela FCT. Em 2010 criou o grupo de investigação BIODESERTS – Biodiversidade de Desertos e Regiões Áridas no CIBIO/U. Porto, o qual tem fundamentado as actividades de investigação. Neste contexto teve a oportunidade de orientar 15 teses de doutoramento e 27 teses de mestrado desenvolvidas tanto na U. Porto como em Universidades estrangeiras, assim como liderar ou participar em cerca de 20 projectos científicos e contractos de investigação, quase sempre no âmbito da investigação em desertos. Durante os últimos 20 anos, participou em mais de 40 expedições científicas ao Norte de África e Península Arábica, tendo realizado trabalho de campo em mais de 10 países, acumulando um total de 1.200 dias de trabalho de campo e quase 300.000 quilómetros percorridos em ambientes desérticos. Tem mais de 250 publicações científicas ou de disseminação da ciência. Actualmente lidera 5 giga-projectos na Arábia Saudita relacionados com a gestão e conservação da biodiversidade em desertos, a formação de recursos humanos e infraestruturais, e a divulgação e educação científica.
"Uma perspetiva multidisciplinar sobre a conservação dos corais mediterrânicos impactados por eventos climáticos extremos"
Jean-Baptiste Ledoux é investigador no Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) no Porto. A sua investigação centra-se na biologia da conservação, ao nível infra específico, e na interação entre ecologia e biologia evolutiva. Estuda espécies marinhas formadoras de habitats impactadas por alterações globais, com foco em corais temperados impactados pelas mudanças climáticas induzidas por atividades antropogénicas. Combina genética populacional/genómica e ecologia (monitorização, experiências) para abordar diferentes tópicos, desde a história da recolonização (Ledoux et al. 2018; 2021) até à biologia populacional (Ledoux et al. 2020; Gazulla et al. 2021), limites de espécies (Coelho et al. 2023) e funcionamento de áreas marinhas protegidas (Horaud et al. 2023).
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