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"Caminhar para o deserto", por Maria Amélia Martins-Loução

Foto do escritor: SPECOSPECO

"Não se deviam criar necessidades, nem fornecer incentivos, onde não há recursos. Estamos a hipotecar a sustentabilidade ecológica, social e cultural, em troca dos interesses económicos".


Clique na imagem para ler artigo completo.

Maria Amélia Martins-Loução, Presidente da SPECO, escreveu um artigo de opinião no Jornal Público no âmbito do Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca.


“Unidos pela terra, o nosso legado, o nosso futuro” é o tema deste Dia Mundial da Desertificação e Seca. Sensibilizar a sociedade a olhar o solo, como legado para o futuro das gerações, não podia ser mais sugestivo. A chamada «pele» da Terra, ou solo, mais conhecido por terra (terra arável para os agricultores), é o habitat terrestre com maior biodiversidade e o sustentáculo da biosfera. É o solo que nos providencia o alimento, as fibras, as matérias primas, a biodiversidade de paisagens, para além de servir de plataforma às actividades humanas. A sociedade humana depende dos serviços do ecossistema que este grande reservatório, de carbono, nutrientes e água, nos assegura.  


Em Portugal, estimou-se que mais de 70% dos solos possuem índice elevado de erosão, 25% de risco moderado e apenas 6% adequados à agricultura. Associando o índice de aridez a estas características, as áreas onde a seca e a susceptibilidade à desertificação mais se fazem sentir encontram-se, maioritariamente, a sul do Tejo. Desde 1999 que o Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação, revisto e actualizado em 2014, tem por objectivo proteger e conservar o solo. Posteriormente, a política europeia «Do prado ao prato» veio incutir a diversificação e sustentabilidade agrícola, para além da conservação do solo. O desenvolvimento de técnicas agrícolas de conservação de solo e a redução do uso de químicos é, hoje, reconhecida como necessária. Mas todas estas alterações levam anos a ser implementadas e a produzir resultados." Ler mais.


"Não se deviam criar necessidades, nem fornecer incentivos, onde não há recursos. Estamos a hipotecar a sustentabilidade ecológica, social e cultural, em troca dos interesses económicos."



Saudações ecológicas.

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