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"Laurissilva: vão-se os anéis ficam os dedos", por Maria Amélia Martins-Loução

"É a "jóia da coroa", que pode ficar muito "beliscada". Mesmo que o núcleo central da Laurissilva não tenha sido afectado, as orlas, a zona tampão, foram-no, o que arrasta novos problemas e ameaças".

Maria Amélia Martins-Loução, Presidente da SPECO, escreveu um artigo de opinião no Jornal Público sobre a Laurissilva.


"Há uma semana que lavra um incêndio de enormes proporções na ilha da Madeira. Têm sido consumidas zonas agrícolas e florestais, como nos contam os repórteres dos diferentes media. No entanto, salvo raras excepções, a preocupação perante a perda de um património natural, a Laurissilva, classificado pela UNESCO como de valor universal excepcional, é pouco aflorado. Esta floresta primitiva, que produz uma série de serviços de ecossistema fundamentais para a ilha da Madeira, tem uma contribuição inegável na valorização social da região insular e é um património que distingue o território e a imagem da região. É a “jóia da coroa”, contributo inegável para a valorização económica da região, que pode ficar muito “beliscada”."


"A mensagem devia servir para alertar sobre esta fragilidade cumulativa ao longo destes últimos anos de fogos que "beliscam" a floresta e afectam o equilíbrio de todo esse ecossistema contíguo."



Saudações ecológicas.

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