A SPECO é uma das 22 organizações que se manifestaram contra o corte de verbas para a floresta no plano da Política Agrícola Comum.
A SPECO é uma das 22 organizações que se manifestaram contra o corte de verbas para a floresta no plano da PAC, instando o Governo a encontrar alternativas, em outros instrumentos de financiamento público, para o corte realizado nas intervenções de apoio à floresta na terceira reprogramação do PEPAC.
"Sociedade e Setor florestal exigem alternativas para o corte de verbas no PEPAC
Redução de 44% nos apoios para a floresta coloca em causa gestão florestal e a prevenção de fogos rurais
A Reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) para Portugal no período 2023-2027 que está em negociação com Bruxelas afetará a sociedade pelo abandono crescente da floresta.
Apesar dos significativos pareceres desfavoráveis no Comité de Acompanhamento e de várias posições públicas, incluindo conjuntas, contra os cortes no investimento florestal constantes da terceira Reprogramação do PEPAC, esta foi submetida à Comissão Europeia, de acordo com comunicação formal do passado dia 15 de outubro.
Desde então não houve, até ao momento, qualquer diálogo entre o Ministério da Agricultura e as entidades do setor florestal e as declarações recentes do Ministro da Agricultura à comunicação social desvalorizam os cortes realizados.
O Orçamento do Estado para 2025 proposto à Assembleia da República não contém qualquer proposta que permita, de forma explícita, identificar uma alternativa que equilibre os cortes realizados no PEPAC. Vinte e duas organizações representativas da sociedade e do setor florestal uniram-se para apelar ao Governo que encontre alternativas, em outros instrumentos de financiamento público, para o corte realizado nas intervenções de apoio à floresta na terceira Reprogramação do PEPAC.
Estas organizações defendem, também, que a discussão do Orçamento do Estado para 2025 na especialidade deverá contribuir para encontrar soluções de financiamento para a floresta. Os apoios públicos são indispensáveis para garantir que a floresta seja gerida de forma a manter as funções de proteção da água, biodiversidade, solo, sequestro e armazenamento de carbono, assim como a manutenção de emprego e criação de valor. É urgente iniciar um diálogo entre o Ministério da Agricultura e as organizações que representam o setor florestal e a sociedade, de modo a encontrar soluções para o reforço do investimento público em gestão florestal."
Leia o comunicado na sua totalidade abaixo.
O comunicado, enviado a 31 de Outubro, foi emitido no dia 1 de Novembro pelo Público e Agroportal, e nas notícias nos portais Notícias ao Minuto, Sapo, Rádio Renascença, Impala, e barlavento.
Saudações ecológicas.
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