As pradarias marinhas do Estuário do Sado estão a recuperar e a crescer de forma significativa, com as ervas marinhas a duplicarem em dez anos em algumas zonas.
“Estamos muito confiantes. Há 226,016 hectares cobertos por estas plantas. Há locais em que, de facto, houve um aumento para o dobro, mas se isto é generalizado a toda a extensão não sabemos”, revelou Ricardo Melo, membro da SPECO e investigador do MARE - Centro de Ciências do Mar e Ambiente.
Foi o primeiro levantamento cartográfico dedicado a um estuário em Portugal. Em dois dias de voo, em Outubro de 2021, foram percorridos centenas de quilómetros e tiradas centenas de fotografias. Foram reconhecidos três tipos de habitat: “o sapal, ou seja, as plantas salinas, em que algumas delas têm hoje interesse económico; as sebas, também conhecidas como ervas marinhas; e o raso de maré, no qual existem macroalgas verdes, areia, vasa e ostreiras”.
Ricardo Melo refere que “este estudo é aquilo que designamos de ‘baseline’ porque a partir daqui conseguimos ver a evolução. Conseguimos ver se as coisas melhoraram ou se pioraram, quanto e qual a margem de erro”.
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