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Rostos da SPECO
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Conheça os nossos sócios!

Com esta iniciativa, a SPECO pretende divulgar e ampliar, junto de outros públicos, o trabalho diversificado e interdisciplinar dos seus membros seniores e estudantes para promover projectos e casos de estudo de relevância científica.

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Juliana Monteiro

Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) - FCUL 

A minha investigação tem por base um grupo de organismos – as briófitas (grupo de plantas não vasculares onde se incluem musgos, hepáticas e antóceros) e pode ser dividida em duas áreas complementares: 

(i) compreender como se organizam as comunidades de briófitas ao longo de diferentes gradientes ambientais e espaciais, desde a micro à macro-escala; 

(ii) desenvolver uma técnica de restauro ecológico com base na utilização de musgos como "bio-inoculantes”. 

Os musgos são um dos principais constituintes das crostas biológicas de solo, ou biocrostas, comunidades de organismos que revestem o solo como se de uma pele se tratasse. Apesar de pouco estudadas, em comparação com outros tipos de vegetação, estas comunidades desempenham importantes funções nos ecossistemas: reduzem a erosão, promovem a infiltração de água e aumentam a fertilidade do solo. Assim, ao promover a sua regeneração, poderá ser possível acelerar a recuperação de solos ardidos, por exemplo, e promover o bom funcionamento dos ecossistemas

Foi com base neste pressuposto que procurámos desenvolver uma técnica de restauro ecológico de áreas ardidas que complementasse outras medidas já implementadas no terreno. Trabalhos iniciais focaram-se essencialmente no cultivo ex situ de musgos, mas o próximo objetivo será testar a sua implementação no terreno.

Pedro Neves

AMACO — Associação Madeirense para a Conservação Marinha / CCMAR — Centro de Ciências do Mar

Sabemos desde há muito que a composição das comunidades biológicas muda ao longo do tempo e do espaço, seja por processos naturais, seja por acção das actividades humanas. O estudo dessas variações na biodiversidade — nas suas diversas componentes e dimensões, permite perceber as respostas das espécies e ecossistemas às pressões ambientais e humanas. Este é o objecto do nosso trabalho.

Apoiado por uma série de dados de biodiversidade relativamente longa, obtida no âmbito de um dos mais longos programas de monitorização de biodiversidade marinha em Portugal — o Programa de Monitorização da Biodiversidade Marinha da Madeira e do Porto Santo — pode ajudar a detectar mudanças nas comunidades e agir atempadamente, apoiando a gestão e conservação dos ecossistemas marinhos.

Este estudo ecológico de longo prazo em maio marinho teve início no Porto Santo em 2016, com o objectivo de avaliar o impacto da criação de um recife artificial, através do afundamento da antiga corveta da Marinha "General Pereira d’Eça" (CORDECA). A monitorização é assegurada em duas campanhas anuais em onze locais na "Ilha Dourada" onde são realizados censos visuais subaquáticos dirigidos aos peixes e aos macro‑invertebrados móveis. Em 2018, o programa expandiu-se à Madeira com o afundamento do "NRP Afonso Cerqueira" no Parque Natural Marinho do Cabo Girão e o nosso trabalho passou a incorporar oito novos locais de amostragem.

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Verónica Ferreira

MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente; ARNET - Rede de Investigação Aquática; Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra

Eu faço investigação em ecologia de ribeiros e tenho especial interesse em perceber como as alterações ambientais (naturais ou de origem antropogénica) afetam as comunidades aquáticas e o funcionamento dos ribeiros. Por exemplo, avaliar os efeitos que as alterações na floresta circundante (eucaliptais, invasão por mimosas, infeção por agentes patogénicos) provocam no funcionamento dos ribeiros.

A floresta envolvente determina grandemente as características dos ribeiros, as suas comunidades e processos. Por isso, alterações na composição da floresta (como quando ocorre uma invasão) ou nas características das árvores que a compõem (como quando ocorre uma infeção por agentes patogénicos) podem afetar as características da água, as comunidades aquáticas e o processo fundamental de decomposição de detritos vegetais. Alterações na taxa de decomposição dos detritos vegetais podem afetar a reciclagem de nutrientes e a sua incorporação na teia trófica assim como na quantidade/qualidade de matéria orgânica fina e dissolvida que é exportada para jusante.

Na minha investigação uso abordagens experimentais, em campo e em laboratório, e revisões sistemáticas com meta-análise. A meta-análise é uma ferramenta estatística que combina os resultados de estudos empíricos, tendo em conta a sua precisão, e é útil para testar novas hipóteses e avaliar os efeitos de alterações ambientais usando a evidência científica.

Palavras chave: Ecologia de ribeiros, Decomposição de detritos vegetais, Alterações na floresta, Meta-análise

Zara Teixeira

MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente

Sou bióloga, doutorada em Biociências e mestre em Sistemas de Informação Geográfica. Sou investigadora do MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente e do ARNET - Rede de Investigação Aquática, e a minha investigação foca-se nas interações entre o ser humano e o mundo natural ao longo do espaço e do tempo. Adopto uma abordagem multidisciplinar, principalmente nas áreas da Geografia e Gestão Ambiental em ecossistemas marinhos, costeiros e estuarinos.

O meu trabalho abrange a avaliação de serviços dos ecossistemas, a análise e modelação espacial, o envolvimento de actores-chave e a investigação em literacia do oceano. Também estou profundamente envolvida na comunicação científica e na educação ambiental, direccionadas a uma grande diversidade de públicos e em diversos contextos. 

Palavras chave: Informação Geográfica, Ambientes Aquáticos, Serviços dos Ecossistemas, Literacia do Oceano

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Gonçalo Silva

MARDIVE / MARE-NOVA

Sou biólogo, licenciado na Universidade de Évora e doutorado pela Universidade do Algarve. Actualmente, Professor na Universidade Nova de Lisboa e investigador no MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente e na MARDIVE - Associação Ciência e Educação para a Conservação da Biodiversidade Marinha.

Nos últimos 20 anos dediquei-me ao estudo da ecologia, conservação e evolução de peixes marinhos, em particular ao efeito das alterações climáticas e à compreensão dos padrões e processos que ocorrem em populações selvagens. O meu trabalho contribuiu para medidas de conservação de habitats, nomeadamente monitorização de áreas marinhas protegidas, para gestão de espécies de interesse de conservação como os cavalos-marinhos e estudo dos seus habitats.

Através da ciência que desenvolvo, procuro comunicar para uma audiência mais vasta, seja o público em geral ou o público jovem em idade escolar, através de palestras, comunicação social e artigos de opinião, envolvendo as comunidades locais.

Pedro Anastácio

Universidade de Évora, MARE/ARNET

Eu desenvolvo investigação nas áreas da ecologia de ecossistemas de água doce e gestão de espécies invasoras, com particular foco nas invasões biológicas em ecossistemas aquáticos. A minha especialização abrange a modelação da distribuição de espécies (SDM), a avaliação dos impactes das alterações climáticas e a utilização inovadora das redes sociais para monitorizar espécies invasoras.

O meu trabalho tem contribuído significativamente para a compreensão dos mecanismos de dispersão e impactes ecológicos das espécies invasoras, especialmente decápodes e bivalves de água doce, e da sua interação com os ecossistemas. As minhas contribuições influenciaram ainda políticas científicas e estratégias de conservação, promovendo a ligação entre investigação e gestão ambiental.

Os meus trabalhos mais recentes exploram a distribuição de espécies invasoras face às alterações climáticas, o desenvolvimento de ferramentas de avaliação de risco e o estudo dos mecanismos de dispersão mediados pelo ser humano. Através de trabalho de campo, investigação experimental e abordagens de modelação, estes estudos fornecem conhecimentos essenciais para a gestão de espécies invasoras aquáticas e a mitigação dos seus impactes ecológicos e socioeconómicos.
 

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